O Filósofo francês Pierre Lévy, é um dos estudiosos das Tecnologias de Comunicação. Em seu livro "O que é virtual" [ed. 34, 1996], Lévy aborda as consequências que a virtualização gera na sociedade contemporânea.
Através de uma abordagem contextualizada o autor afirma que o virtual não é o contrário do real, mas sim tudo que tem potencialidade para se concretizar. Portanto o virtual seria uma potência, um "devir outro do ser humano".
Lévy aborda os aspectos econômicos, como a virtualização do mercado e da economia e os fenômenos políticos-sociais.
Para Pierre Lévy o fenômeno da virtualização afeta os corpos, a economia, a sensibilidade e a inteligência das pessoas, pois devido as tecnologias o comportamento das civilizações vem se modificando.
No campo da economia, o turismo passou a ser um dos ramos mais rentáveis. Segundo Lévy a era do virtual fez com que a sociedade voltasse a ser nômade, tendo uma movimentação constante em torno do globo, o que ele chama de "instabilidade social".
Com relação ao corpo, o capítulo aborda sobre os nossos sentidos e percepções que são afetados pelas novas tecnologias. Portanto o nosso estado de saúde é modificado pela medicina moderna.
No aspecto cognitivo, Lévy acredita ser o maior impacto, pois proporciona grandes alterações na inteligência das pessoas, ao possibilitar uma maior troca de experiências e uma maior interação entre indivíduos de diferentes partes do mundo.
Para o autor, os seres humanos jamais pensam sozinhos ou sem o auxílio de ferramentas. A inteligência coletiva é distribuída por toda parte e sinergizada em tempo real.
Lévy sintetiza e finaliza sua obra, convidando o leitor com a saudação "benvidos aos caminhos do virtual, a nova morada do gênero humano", pois vivemos na era do digital, do virtual, todos e quaisquer profissionais têm que está plugados nas mudanças e nas novas tecnologias. Assim a leitura do livro é necessária para compreendermos tais mudanças e navegarmos neste espaço virtual que é um novo caminho ao alcance de todos, onde é permitido transformar diferentes possibilidades em ação de maneira muito rápida, pois só assim seremos mais participativos e atuantes em nossa sociedade.
Cristiane Menezes Conceição Barreto, Pedagoga, pós graduada em Psicopedagogia (Fundação Visconde de Cairu), professora da Rede Municipal de Ensino e acadêmica da especialização em "Tecnologia e Novas Educações" - (FACED/UFBA).
terça-feira, 5 de outubro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
CIBERCULTURA
A cibercultura impulsiona as relações tecnológicas onde a comunicação fica mais flexível cooperando e compartilhando na estruturação de uma informação tornando viável através de uma construção multidirecional onde todos podem participar enviando e recebendo informações.
A cibercultura é o que se vive hoje é a cultura contemporânea.
A cibercultura é o que se vive hoje é a cultura contemporânea.
ÉTICA HACKER E EDUCAÇÃO
(AULA DO DIA 25/09/2010) PALESTRANTE: PROFESSOR AMÉRICO
Hackers são aqueles que programam entusiasmaticamente, um expert em programação. No livro A ÉTICA DOS HACKERS a arte da capa mostra que diferente do que pensamos, os hackers estão representados como aqueles que invadem os computadores alheios para ações criminosas na calada da noite. O Jornal A TARDE denominou em uma de suas matérias que as pessoas que cometem esse tipo de ilegalidade são CRACKERS e não RACKERS.
Para mim a ética profissional tem que está inserida em todas e quaisquer áreas de atuação, para Pekka Himanen, filósofo Finlandês que pesquisou a chamada da Sociedade da Informação e do Conhecimento destaca sete característica do trabalho dos hackers: PAIXÃO, LIBERDADE, VALOR SOCIAL, NÉTICA, ATIVIDADE, PARTICIPAÇÃO RESPONSÁVEL E CRIATIVA, onde todas elas devem estar presentes nos três principais aspectos da vida: TRABALHO, DINHEIRO E ÉTICA DA REDE.
Para Steven Levy em seu livro HACKERS HERÓIS DA REVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES, o código de ética criado pelos primeiros hackres no final da década de 50 como Himanen, busca caracterizar a ética dos hackers, para ele o acesso aos computadores deveria ser total e ilimitado. Mais do que computadores, deveria ser liberado o acesso a "qualquer coisa que pudesse ensinar a você alguma coisa sobre como o mundo funciona", que a informação deve ser livre e a circulação da informação deve ser descentralizada, afirma ainda que o julgamento dos hackers deve ser feito pela qualidade do que fazem e realizam e não por critérios falsos como escolaridade, idade, raça ou posição e que é possível criar arte e beleza no computador.
Temos que colocar a ética na educação em primeiro lugar, pois o conhecimento liberta o homem que é um ser social-histórico, com uma visão ampla.
A ética procura um pensamento que tenha valor absoluto da verdade. Procura um querer e um agir que tenha valor absoluto do bem. Os valores singulares são necessariamente históricos e relativos. O singular pode ser verdadeiro, mas não é a verdade; pode ser bom, mas não é o bem. A Filosofia aponta para valores universais e absoluto, mesmo sabendo que são humanamente intangíveis. A ética se propõe a indicar um valor universal para toda a atividade humana, um bem que tenha valor sempre, um valor-guia para todos os atos humanos. Sendo assim na cibercultura não deve ser diferente, portanto não se deve confundir os RACKERS com os CRACKERS.
Hackers são aqueles que programam entusiasmaticamente, um expert em programação. No livro A ÉTICA DOS HACKERS a arte da capa mostra que diferente do que pensamos, os hackers estão representados como aqueles que invadem os computadores alheios para ações criminosas na calada da noite. O Jornal A TARDE denominou em uma de suas matérias que as pessoas que cometem esse tipo de ilegalidade são CRACKERS e não RACKERS.
Para mim a ética profissional tem que está inserida em todas e quaisquer áreas de atuação, para Pekka Himanen, filósofo Finlandês que pesquisou a chamada da Sociedade da Informação e do Conhecimento destaca sete característica do trabalho dos hackers: PAIXÃO, LIBERDADE, VALOR SOCIAL, NÉTICA, ATIVIDADE, PARTICIPAÇÃO RESPONSÁVEL E CRIATIVA, onde todas elas devem estar presentes nos três principais aspectos da vida: TRABALHO, DINHEIRO E ÉTICA DA REDE.
Para Steven Levy em seu livro HACKERS HERÓIS DA REVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES, o código de ética criado pelos primeiros hackres no final da década de 50 como Himanen, busca caracterizar a ética dos hackers, para ele o acesso aos computadores deveria ser total e ilimitado. Mais do que computadores, deveria ser liberado o acesso a "qualquer coisa que pudesse ensinar a você alguma coisa sobre como o mundo funciona", que a informação deve ser livre e a circulação da informação deve ser descentralizada, afirma ainda que o julgamento dos hackers deve ser feito pela qualidade do que fazem e realizam e não por critérios falsos como escolaridade, idade, raça ou posição e que é possível criar arte e beleza no computador.
Temos que colocar a ética na educação em primeiro lugar, pois o conhecimento liberta o homem que é um ser social-histórico, com uma visão ampla.
A ética procura um pensamento que tenha valor absoluto da verdade. Procura um querer e um agir que tenha valor absoluto do bem. Os valores singulares são necessariamente históricos e relativos. O singular pode ser verdadeiro, mas não é a verdade; pode ser bom, mas não é o bem. A Filosofia aponta para valores universais e absoluto, mesmo sabendo que são humanamente intangíveis. A ética se propõe a indicar um valor universal para toda a atividade humana, um bem que tenha valor sempre, um valor-guia para todos os atos humanos. Sendo assim na cibercultura não deve ser diferente, portanto não se deve confundir os RACKERS com os CRACKERS.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O uso das TIC´S
Atualmente o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotiodiano trazidas até a sala de aula.
Os meios de comunicação são verdadeiras "extensões do homem" , devemos usá-los desde a infância num sentido construtivo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada "Tecnologia Educativa". O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas.
Entretanto, torna-se necessário para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquando educadores e educandos. Dessa forma o uso das tecnologias vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de tranformar diante desse novo mundo globalizado.
Atualmente o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotiodiano trazidas até a sala de aula.
Os meios de comunicação são verdadeiras "extensões do homem" , devemos usá-los desde a infância num sentido construtivo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada "Tecnologia Educativa". O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas.
Entretanto, torna-se necessário para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquando educadores e educandos. Dessa forma o uso das tecnologias vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de tranformar diante desse novo mundo globalizado.
terça-feira, 27 de julho de 2010
TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
O texto Tecnologia e Educação afirma que podemos pensar ainda que a própria tecnologia pode ser um meio de concretizar o discurso que propõe que a escola deve fazer o aluno a aprender a aprender, a criar, a inventar soluções próprias diante dos desafios, formar-se com e para a autonomia, não para repetir, copiar, imitar. Cabe a escola, agir com e sobre as tecnologias.
Esse trecho do texto lembrou-me o filme que assitimos (24.07) APRENDER A APRENDER, onde o vídeo mostra que temos que persistir, insistir, tentar, inventar e reinventar no que desejamos fazer ou aprender.
Pois só através dos erros podemos acertar e evoluir, é necessário querer, tem que vir de dentro para fora, e de fora para dentro. Temos que criar momentos, conhecimentos, tudo para a repleta realização.
O texto Tecnologia e Educação afirma que podemos pensar ainda que a própria tecnologia pode ser um meio de concretizar o discurso que propõe que a escola deve fazer o aluno a aprender a aprender, a criar, a inventar soluções próprias diante dos desafios, formar-se com e para a autonomia, não para repetir, copiar, imitar. Cabe a escola, agir com e sobre as tecnologias.
Esse trecho do texto lembrou-me o filme que assitimos (24.07) APRENDER A APRENDER, onde o vídeo mostra que temos que persistir, insistir, tentar, inventar e reinventar no que desejamos fazer ou aprender.
Pois só através dos erros podemos acertar e evoluir, é necessário querer, tem que vir de dentro para fora, e de fora para dentro. Temos que criar momentos, conhecimentos, tudo para a repleta realização.
sábado, 24 de julho de 2010
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