terça-feira, 5 de outubro de 2010

RESENHA DO LIVRO O QUE É VIRTUAL DE PIERRE LÉVY

O Filósofo francês Pierre Lévy, é um dos estudiosos das Tecnologias de Comunicação. Em seu livro "O que é virtual" [ed. 34, 1996], Lévy aborda as consequências que a virtualização gera na sociedade contemporânea.
Através de uma abordagem contextualizada o autor afirma que o virtual não é o contrário do real, mas sim tudo que tem potencialidade para se concretizar. Portanto o virtual seria uma potência, um "devir outro do ser humano".
Lévy aborda os aspectos econômicos, como a virtualização do mercado e da economia e os fenômenos políticos-sociais.
Para Pierre Lévy o fenômeno da virtualização afeta os corpos, a economia, a sensibilidade e a inteligência das pessoas, pois devido as tecnologias o comportamento das civilizações vem se modificando.
No campo da economia, o turismo passou a ser um dos ramos mais rentáveis. Segundo Lévy a era do virtual fez com que a sociedade voltasse a ser nômade, tendo uma movimentação constante em torno do globo, o que ele chama de "instabilidade social".
Com relação ao corpo, o capítulo aborda sobre os nossos sentidos e percepções que são afetados pelas novas tecnologias. Portanto o nosso estado de saúde é modificado pela medicina moderna.
No aspecto cognitivo, Lévy acredita ser o maior impacto, pois proporciona grandes alterações na inteligência das pessoas, ao possibilitar uma maior troca de experiências e uma maior interação entre indivíduos de diferentes partes do mundo.
Para o autor, os seres humanos jamais pensam sozinhos ou sem o auxílio de ferramentas. A inteligência coletiva é distribuída por toda parte e sinergizada em tempo real.
Lévy sintetiza e finaliza sua obra, convidando o leitor com a saudação "benvidos aos caminhos do virtual, a nova morada do gênero humano", pois vivemos na era do digital, do virtual, todos e quaisquer profissionais têm que está plugados nas mudanças e nas novas tecnologias. Assim a leitura do livro é necessária para compreendermos tais mudanças e navegarmos neste espaço virtual que é um novo caminho ao alcance de todos, onde é permitido transformar diferentes possibilidades em ação de maneira muito rápida, pois só assim seremos mais participativos e atuantes em nossa sociedade.

Cristiane Menezes Conceição Barreto, Pedagoga, pós graduada em Psicopedagogia (Fundação Visconde de Cairu), professora da Rede Municipal de Ensino e acadêmica da especialização em "Tecnologia e Novas Educações" - (FACED/UFBA).

sábado, 25 de setembro de 2010

CIBERCULTURA

A cibercultura impulsiona as relações tecnológicas onde a comunicação fica mais flexível cooperando e compartilhando na estruturação de uma informação tornando viável através de uma construção multidirecional onde todos podem participar enviando e recebendo informações.
A cibercultura é o que se vive hoje é a cultura contemporânea.

ÉTICA HACKER E EDUCAÇÃO

(AULA DO DIA 25/09/2010) PALESTRANTE: PROFESSOR AMÉRICO
Hackers são aqueles que programam entusiasmaticamente, um expert em programação. No livro A ÉTICA DOS HACKERS a arte da capa mostra que diferente do que pensamos, os hackers estão representados como aqueles que invadem os computadores alheios para ações criminosas na calada da noite. O Jornal A TARDE denominou em uma de suas matérias que as pessoas que cometem esse tipo de ilegalidade são CRACKERS e não RACKERS.
Para mim a ética profissional tem que está inserida em todas e quaisquer áreas de atuação, para Pekka Himanen, filósofo Finlandês que pesquisou a chamada da Sociedade da Informação e do Conhecimento destaca sete característica do trabalho dos hackers: PAIXÃO, LIBERDADE, VALOR SOCIAL, NÉTICA, ATIVIDADE, PARTICIPAÇÃO RESPONSÁVEL E CRIATIVA, onde todas elas devem estar presentes nos três principais aspectos da vida: TRABALHO, DINHEIRO E ÉTICA DA REDE.
Para Steven Levy em seu livro HACKERS HERÓIS DA REVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES, o código de ética criado pelos primeiros hackres no final da década de 50 como Himanen, busca caracterizar a ética dos hackers, para ele o acesso aos computadores deveria ser total e ilimitado. Mais do que computadores, deveria ser liberado o acesso a "qualquer coisa que pudesse ensinar a você alguma coisa sobre como o mundo funciona", que a informação deve ser livre e a circulação da informação deve ser descentralizada, afirma ainda que o julgamento dos hackers deve ser feito pela qualidade do que fazem e realizam e não por critérios falsos como escolaridade, idade, raça ou posição e que é possível criar arte e beleza no computador.
Temos que colocar a ética na educação em primeiro lugar, pois o conhecimento liberta o homem que é um ser social-histórico, com uma visão ampla.
A ética procura um pensamento que tenha valor absoluto da verdade. Procura um querer e um agir que tenha valor absoluto do bem. Os valores singulares são necessariamente históricos e relativos. O singular pode ser verdadeiro, mas não é a verdade; pode ser bom, mas não é o bem. A Filosofia aponta para valores universais e absoluto, mesmo sabendo que são humanamente intangíveis. A ética se propõe a indicar um valor universal para toda a atividade humana, um bem que tenha valor sempre, um valor-guia para todos os atos humanos. Sendo assim na cibercultura não deve ser diferente, portanto não se deve confundir os RACKERS com os CRACKERS.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Vídeo sobre o corpo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O uso das TIC´S

Atualmente o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotiodiano trazidas até a sala de aula.
Os meios de comunicação são verdadeiras "extensões do homem" , devemos usá-los desde a infância num sentido construtivo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada "Tecnologia Educativa". O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas.
Entretanto, torna-se necessário para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquando educadores e educandos. Dessa forma o uso das tecnologias vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de tranformar diante desse novo mundo globalizado.

terça-feira, 27 de julho de 2010

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

O texto Tecnologia e Educação afirma que podemos pensar ainda que a própria tecnologia pode ser um meio de concretizar o discurso que propõe que a escola deve fazer o aluno a aprender a aprender, a criar, a inventar soluções próprias diante dos desafios, formar-se com e para a autonomia, não para repetir, copiar, imitar. Cabe a escola, agir com e sobre as tecnologias.
Esse trecho do texto lembrou-me o filme que assitimos (24.07) APRENDER A APRENDER, onde o vídeo mostra que temos que persistir, insistir, tentar, inventar e reinventar no que desejamos fazer ou aprender.
Pois só através dos erros podemos acertar e evoluir, é necessário querer, tem que vir de dentro para fora, e de fora para dentro. Temos que criar momentos, conhecimentos, tudo para a repleta realização.